
A Waltz, startup americana que simplifica o financiamento de imóveis residenciais nos Estados Unidos para investidores estrangeiros, anunciou sua expansão para o Brasil e outros países da América Latina. A movimentação ocorre após a empresa levantar US$ 50 milhões em recursos, combinando equity e dívida, incluindo uma linha de crédito de US$ 25 milhões dedicada à compra de propriedades nos EUA. O novo capital permitirá à Waltz ampliar sua capacidade de empréstimos para até US$ 1 bilhão.
A entrada na região latino-americana foi impulsionada por uma fase beta bem-sucedida e pelo crescente interesse de investidores da região. Segundo a National Association of REALTORS® (NAR), 29% dos compradores internacionais de imóveis residenciais nos EUA são latino-americanos, com o Brasil entre os três principais mercados da região.
A plataforma da Waltz permite que investidores estrangeiros acessem de forma remota todo o processo de financiamento imobiliário nos EUA, incluindo abertura de conta bancária, criação de empresas LLC (modelo empresarial semelhante às Ltdas no Brasil) e gestão dos imóveis adquiridos. Desde seu lançamento, a startup já processou mais de US$ 300 milhões em solicitações de financiamento em quatro continentes.
“No mundo global e digital de hoje, os investidores esperam soluções centradas no cliente e de autoatendimento. É por isso que, desde o primeiro dia, decidimos simplificar o investimento imobiliário nos EUA para cidadãos estrangeiros, substituindo frustrações e atrasos por uma experiência única completa”, disse Yuval Golan, fundador e CEO da Waltz.
Brasil é primeiro país a receber tecnologia da Waltz
Além da parceria com a Setpoint, que forneceu a nova linha de crédito, a Waltz está finalizando acordos com empresas de câmbio e tecnologia de transferências internacionais para facilitar operações financeiras na América Latina. O Brasil será o primeiro país a receber os novos serviços.
A plataforma conta ainda com recursos localizados para o público latino-americano, como suporte em espanhol e português e equipes especializadas em vendas, marketing e atendimento ao cliente. O objetivo é eliminar as barreiras comuns enfrentadas por investidores globais ao tentar acessar o mercado imobiliário dos EUA.
“A demanda da América Latina foi imediata e isso não é surpreendente — o mercado imobiliário dos EUA é um investimento de primeira linha para estrangeiros”, afirmou Golan. “A região tem uma particularidade que considero fascinante: o sonho de investir em imóveis, que representa um marco de vida, especialmente diante da instabilidade econômica e do aumento dos preços das propriedades.”
“Nesse cenário, a estabilidade americana e as diversas opções de financiamento disponíveis facilitam aos brasileiros a criação de riqueza por meio da geração de renda passiva e valorização patrimonial”, completou.
A expansão ocorre em um momento de incerteza econômica no Brasil, com juros elevados, preços de imóveis em alta e um mercado de aluguel pressionado. Ainda assim, brasileiros, colombianos e mexicanos seguem entre os principais compradores de imóveis nos EUA, impulsionados pela valorização de seus patrimônios e pelo desempenho dos mercados financeiros.rições de crédito nos EUA fortalece a atratividade da proposta.
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