A empresa começou com produção caseira e hoje já tem sete estilos diferentes de cervejas artesanais
O interesse por cervejas artesanais começou em 1997, quando Carlos Bufon, sócio-fundador da Biela Bier, conheceu o produto em uma de suas viagens de moto. Ele conta que na época era muito difícil encontrar cervejas artesanais em Luziânia e quando soube que um amigo estava produzindo este tipo de bebida, foi atrás, por curiosidade, para conhecer melhor o processo.
Já em 2015, Bufon começou a estudar sobre a fabricação das cervejas artesanais, o intuito era produzir para consumo próprio, mas no final do ano ele recebeu um convite especial: produzir a cerveja para a confraternização do clube de moto, do qual ele faz parte. Então ele chamou o amigo José Ferreira para ajudar no processo e ele também se apaixonou pelo universo cervejeiro, tanto que hoje é um dos sócios da Biela Bier.
O sucesso foi grande e nesta confraternização surgiu até o nome da futura empresa: “O nome do clube de moto é Biela Quente. Aí durante a festa as pessoas começaram a falar: traz uma biela pra mim. Eu e o Ferreira gostamos do nome e decidimos colocá-lo na cerveja”, conta Carlos. No início a produção era de 300 litros por mês, só para amigos e conhecidos, mas eles perceberam que era uma possibilidade de negócio.
“Fiz um plano de negócios e apresentei na outra empresa que também trabalho. Com pouco mais de 15 minutos de conversa, todos estavam convencidos de que era uma boa oportunidade”, lembrou Bufon. Nesse momento ele começou a pesquisar sobre o que seria necessário para formalizar a empresa. Eles contaram com o apoio de João Monteiro, mestre cervejeiro, formado na Alemanha. Por ser do ramo alimentício, a empresa precisaria de autorização do Mapa, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Foi durante uma reunião em Goiânia que veio o primeiro banho de água fria.
Carlos conta que voltou da reunião totalmente frustrado: “Falei para minha esposa que seria quase impossível conseguir toda a documentação. Ela, que trabalha no Sebrae Nacional, em Brasília, foi a primeira pessoa que me despertou para buscar apoio e não desistir de abrir a empresa. Alguns dias depois, por coincidência, encontrei o Adriano Teixeira, do Sebrae de Luziânia e expliquei para ele minha necessidade”.
Bufon contratou o Sebraetec e contou com a consultoria do Sebrae para formalizar a empresa. Foi nesse momento que a cervejaria começou a sair do papel e ganhar vida: “Foi uma experiência muito boa entre nós, o consultor e o Mapa. Considero que o prazo para conclusão do processo foi relativamente curto, devido à complexidade dos processos”.
Hoje a cervejaria instalada em Luziânia, já distribui seu produto para outros municípios. Em 2020, devido à pandemia, as vendas foram reduzidas e os empreendedores buscaram novamente o apoio do Sebrae, desta vez para projeto de identidade visual e também soluções para encarar a pandemia com mais força. Carlos conta que o apoio do Sebrae foi fundamental para o resultado alcançado atualmente: “Além da cervejaria, também contratei a consultoria do Sebrae para a outra empresa onde trabalho, que atua no agronegócio e hoje também estou colhendo os frutos dessa parceria de sucesso”.
SERVIÇO:
Biela Bier
Cervejas Especiais
Avenida Goiás qd.37 lote 06 galpão 2 Setor Leste – Luziânia www.bielabier.com.br
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