Nem mesmo problemas de saúde foram capazes de acabar com o sonho de manter seu negócio de portas abertas

Dona da loja de roupas infantis Arco Íris Modas, Karla Rejane Souza, de Carlos Chagas, sempre se dedicou aos negócios. Há 14 anos no mercado, a empreendedora foi surpreendida com um diagnóstico de câncer, e mesmo diante da doença não desistiu do seu grande sonho de empreender.

A empreendedora começou sua trajetória nos negócios como sacoleira com a venda de lingeries e roupas para adultos. Após a maternidade, surgiu o desejo de investir no mercado de vestuário infantil. Depois de anos trabalhando como professora em uma escola particular, a empresária pediu conta para montar a loja Arco Íris, em 2007.

A loja de roupas infantis cresceu e hoje é a principal fonte de renda da empresária. Tudo ia bem, até que, em 2018, recebeu o diagnóstico que estava doente. No início, as lágrimas foram frequentes durante dias e noites. Mas, não demorou muito para Karla se reerguer e trocar o choro pela esperança, encarando o problema como sempre fez em toda a sua vida.

“Quando descobri a doença, contei para a família e para as minhas colaboradoras. Perguntei se poderia contar com o apoio deles para dar continuidade ao negócio durante o tratamento, mas nunca pensei em fechar as portas. O câncer não foi um ponto final, mas sim uma vírgula na minha vida”, afirma Karla.

A internet foi a grande aliada da empresária nesse período para auxiliar as duas funcionárias que ficaram responsáveis pela administração da loja. “Nem sempre podia estar fisicamente na empresa, mas acompanhava à distância o andamento do negócio. O tempo passou, e mesmo diante de todos os obstáculos, a loja continua de portas abertas”, comemora.

Mesmo em casa fazendo o tratamento, Karla não se acomodou, correu atrás de capacitação para melhorar a gestão, pois sabia que ainda tinha muito  que contribuir para o sucesso da empresa.

“Todo conhecimento que adquiri me ajudou a manter a boa saúde financeira do negócio. Hoje, sei da importância desses e outros investimentos para a loja, por agregar valor e qualidade para o cliente. Sei que meu negócio ainda tem um longo caminho pela frente, mas não medirei esforços para que venha à minha loja senta que há algo diferente, seja um embrulho diferente, um laço ou um cheirinho. Quero sempre estar inovando para chamar a atenção”, explica.

Para a analista do Sebrae Minas Renata carvalho, a empresária é um exemplo da força do empreendedorismo feminino. “Ela não se abateu com a doença. Entre uma sessão e outra do tratamento, ela estava pensando em melhorias para sua loja e para suas colaboradoras. Exemplos assim, nos dão uma injeção de energia e nos inspira a seguir em frente e a superar nossos limites”, conta a analista do Sebrae Minas

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