A Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, apresentou esta semana uma série de projetos de inovação com o intuito de democratizar o acesso a saúde e otimizar recursos. “Queremos trabalhar com saúde, não com doenças”, define José Eduardo Levi, Coordenador de Pesquisa & Desenvolvimento da empresa, em um bate-papo com jornalistas.
Emerson Gasparetto, Diretor-Geral de Negócios Hospitalares e Oncologia da Dasa, conta que grande parte da inspiração para seus processos a Dasa buscou em outro setor que, como a saúde, não admite falhar: a aviação. “Assim como na indústria de voos, precisamos antecipar soluções e tomar decisões de forma rápida e ssertiva”, conta.
Por isso, a Dasa criou o NOC (Núcleo de Operação e Controle), que apoia hospitais na operação e na tomada de decisões estratégicas. Por meio de um dashboard que apresenta informações em tempo real, hospitais da rede conseguem gerenciar mais facilmente a disponibilidade de leitos, internações cirúrgicas e altas médicas.
A ferramenta permite que os hospitais sejam alertados em caso de tempos acima do SLA, como alta de pacientes ou atraso em pedidos de autorização das operadoras de saúde. “Além disso, um algoritmo preditivo nos alerta em casos em que o paciente tenha risco de reinternação hospitalar em 30 dias. Essa informação é extremamente valiosa tanto para o hospital quanto para o bem-estar do paciente”, garante Emerson.
Tecnologia em favor da oncologia
No Brasil, cerca de 230 mil pessoas morrem anualmente de câncer, e é a segunda causa mais frequente de morte no país. O país tem ainda cerca de 450 mil novos casos por ano de câncer, excluindo casos de câncer de pele não melanoma, de acordo com o INCA. “Até 2027, estima-se que o câncer matará mais que doenças cardiovasculares”, diz Gustavo Fernandes, Diretor de Oncologia da Dasa.
Para transformar a jornada do paciente de câncer, uma das mais críticas e complexas do sistema de saúde, a Dasa tornou essa área em uma unidade especializada de assistência e de negócios. “Nossa proposta para uma nova oncologia é oferecer antecipação do diagnóstico, onboarding imediato dos pacientes, priorização de cirurgias e uma rede de saúde integrada. Mais do que produtos, queremos oferecer soluções”, conta.
Assim, a companhia conseguiu reduzir de 61 para 15 dias o tempo médio para o início do tratamento de câncer, e conta com algoritmos que fazem leitura dos laudos médicos, muitas vezes distintos entre si, para a identificação de achados críticos nos resultados dos exames.
Metaverso da Dasa e medicina
Inaugurado em setembro de 2021, o Biodesign Lab da Dasa conta com as áreas de bioimpressão, manufatura aditiva e simulação de realidade aumentada. Especialistas podem criar modelos e imagens cada vez mais realistas e em alta definição para auxiliar médicos nos estudos e precisão dos diagnósticos.
Dentro do metaverso da Dasa, médicos podem discutir casos clínicos, realizar simulações e planejar cirurgias, tudo por meio de realidade aumentada.
Com impressão 3D de ultrassonografias, os especialistas da Dasa ajudam grávidas que são deficientes visuais a sentirem o tamanho, peso e o formato de seus bebês, ainda na barriga. “Também podemos usar o metaverso para atendimento e discussões de casos cirúrgicos, inclusive com a presença do paciente”, completa Heron Werner, Coordenador do Biodesign Lab Dasa.
“Nossa proposta de valor é encontrar o caminho entre uma saúde cara, mas inacessível e uma saúde barata, porém ineficiente. Nós não vamos abrir mão da efetividade e nem da segurança, nosso foco é sempre o paciente. Vamos oferecer o cuidado que ele precisa, quando ele precisar. Nem mais, nem menos: isso é eficiência”, conclui Leonardo Vedolin, Diretor Geral Médico e de Cuidados Integrados.
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