Empresários, profissionais do setor, imprensa especializada e fashionistas lotaram a sala do ARCA para prestigiarem o desfile de moda praia da Borana. A marca capixaba foi escolhida pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) para compor o line-up do 47º SPFW. Com o lema “Paz, amor e liberdade”, Patiara Aguiar, estilista, apostou na mistura de diferentes tecidos e texturas para apresentar um beachwear moderno e autoral, mas com toque setentista.

O trabalho artesanal é destaque da coleção, que conta com peças em crochê de malha e aplicação de patchwork. A cartela têxtil conta com seda, viscose, lycra, jacquard e até jeans – dando um toque vintage – e tem apoio da Vicunha Têxtil. Biquínis, maiôs, croppeds e kimonos aparecem em estampas como poá, florais e gravataria. A estilista aposta em recortes assimétricos e uso de aviamentos para criar uma modelagem, mas sem perder o conforto. As cores mostarda, bordô e esmeralda fazem referência ao reggae.

A Borana foi criada em 2010 em Vila Velha, Espírito Santo, e faz parte do projeto Top Five, fruto do projeto “Contextualizar na Moda III”, parceria entre o Sebrae e Instituto Nacional de Moda e Design (In-Mod). No início, a empresa familiar contava com a ajuda da mãe e da madrinha de Patiara, que confeccionavam os produtos na sala da casa. O sucesso foi tamanho que, nos últimos anos, a empresa evoluiu e deixou de ser um pequeno negócio após sua participação no desfile Top Five. “O Sebrae contribuiu muito no nosso processo de crescimento, com projetos, consultorias e desfiles. A nossa marca atingiu patamares que jamais poderíamos imaginar em nível nacional e até internacional, como o fato de termos participado da ABIT e da TEXBRASIL, da qual já temos proposta para feiras internacionais”, conta a estilista.

Atualmente, a marca possui três lojas no Espírito Santo e ainda conta com o e-commerce. Apenas em 2018, a empresa vendeu, entre roupas, biquínis e acessórios, 81 mil peças. “Nosso lucro foi de 43,12% maior, comparado aos anos anteriores. Tivemos um aumento considerável”, pontua. Com o desenvolvimento, a empresa deu um salto no faturamento e passou de Microempreendedor Individual (MEI) para Empresa de Pequeno Porte (EPP). “Hoje, temos fábrica, centro de distribuição, lojas físicas e virtuais”. Sobre planos para 2019, Patiara conta que a construção da fábrica própria está em andamento, com um investimento de R$2 milhões e que está em negociação a abertura de uma nova loja em Ipanema (RJ).

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