Criada para impulsionar as compras de final de ano, a Black Friday começou nos Estados Unidos e aos poucos foi se inserindo também no mercado brasileiro. Agora, lojas adotam a Black Friday para dar bons descontos para seus clientes e trouxe junto também a Cyber Monday, destinada para produtos eletrônicos.

Em alguns casos, os sites das lojas não estão preparados para alta no número de visitas ao mesmo tempo, gerando instabilidade e muitas vezes até derrubando as páginas. De acordo com a Sofist, teste inteligente para software, em seu estudo anual, que monitora o desempenho de e-commerces durante a Black Friday e a Cyber Monday, problemas de lentidão e instabilidade custaram R$ 48,4 milhões às lojas virtuais em 2022. Esse valor é 34,0% maior do que o observado em 2021, quando a perda foi de R$ 36,1 milhões. 

“Os e-commerces tiveram uma redução no número dos pedidos feitos na sexta-feira, nossa expectativa era de que as indisponibilidades fossem muito menores, afinal tinha menos gente comprando. Mas, quando observamos o prejuízo causado por elas neste ano, ele é maior que o observado em 2021 em 69,2%. Na nossa avaliação, isso significa que ainda há espaço para o varejo online investir na preparação tecnológica para aproveitar melhor o evento e reduzir o risco de perdas”, comenta Bruno Abreu, CEO da Sofist.

O estudo da Black Friday

Realizado pelo sexto ano consecutivo, o estudo contemplou o monitoramento de 146 lojas virtuais de 15 setores distintos, a partir das 22h de quinta-feira, 24 de novembro, até 23h59 de segunda-feira, 28 de novembro (período que engloba tanto a Black Friday quanto a Cyber Monday). Segundo o monitoramento, 56 e-commerces permaneceram 15 horas e 36 minutos fora do ar ao longo dos dois eventos, impedindo que os consumidores realizassem suas compras. 

Segundo a empresa, durante a Black Friday 2022, a cada hora que um e-commerce fica fora do ar são perdidos R$ 3.104.398,04 em vendas.

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