Em uma crescente, o Brasil pode chegar a US$ 2,6 bilhões este ano no segmento de Nuvem Pública, crescendo 35% anualmente, podendo atingir US$ 6,5 bilhões em 2022, segundo dados da IDCBrasil International Data Corporation. O crescimento é significativo, mas o país ainda ocupa a 12ª posição no mundo.

De olho nesse mercado, a Stefanini, multinacional provedora de soluções de negócios baseadas em tecnologia, anuncia a aquisição de 60% da TecCloud, braço do grupo Correa da Silva com foco em Datacenter, Infraestrutura,Telecom e Serviços de Tecnologia. A conclusão da operação ainda está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE.

De acordo com Rogério Vinícius, diretor de TI da Stefanini, o objetivo da multinacional brasileira com a TecCloud é oferecer e entregar soluções que possam ser facilmente escaláveis com outras aplicações de seus clientes. “Nosso objetivo é entregar propostas com maior valor agregado e manter a infraestrutura como serviço, soluções de gerenciamento e integração com outras nuvens”, afirma o executivo.

Com isso, a nova empresa do grupo conta com três Datacenters localizados em Porto Alegre e Campo Bom, no Rio Grande do Sul. O espaço dedicado para o Processamento de Dados possui classificação nível TIER 3, que designa ambientes com total infraestrutura de climatização e rede, possibilitando a manutenção nos equipamentos sem que aconteça nenhuma interrupção no processo.

A multinacional começou esse processo de atualização da infraestrutura em 2018 e migrou para a hiperconvergência, levando o dobro de capacidade de processamento à sua base já existente. “No início pretendíamos apenas  implementar um refresh tecnológico, só que acabou abrindo espaço para um novo negócio, o serviço em cloud. Com essa iniciativa começamos a atuar ainda mais com soluções de serviço (SaaS) e, neste momento, estamos preparando uma oferta de nuvem que pretendemos anunciar para o mercado em breve”, finaliza Rogério Vinícius.

Presente em 40 países, a Stefanini foi apontada, pelo quarto ano consecutivo, como a quinta empresa transnacional mais internacionalizada, segundo ranking da Fundação Dom Cabral de 2018.

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