A MORFO recebeu a sua primeira rodada de financiamento de 4 milhões de euros, recurso que será usado no fortalecimento de equipes e no desenvolvimento dos programas de P&D. “Desde o início vemos o Brasil como área estratégica, principalmente pelo potencial de recuperação da Mata Atlântica, e pretendemos ter 20% de nossa equipe baseada no país até o final de 2023”, diz Pascal Asselin, um dos cofundadores.

Para apoiar o crescimento, a MORFO irá reforçar as suas equipes de Pesquisa e Desenvolvimento com foco em Agritech, Machine Learning, Visão Computacional e Monitoramento Remoto. As equipes de Operações, Marketing e Vendas também devem ser ampliadas.

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Esta rodada de investimentos é liderada pelo Demeter, importante investidor Europeu dedicado à transição energética e ecológica, e pela RAISE Ventures, apoiadora de start-ups inovadoras de nível internacional. Os recrutamentos vão permitir à empresa atingir as próximas metas, incluindo a otimização de cápsulas, o estudo e teste em larga escala de 375 espécies até o final de 2024, o aprimoramento de drones, da ferramenta de análise e monitoramento e a implantação em larga escala de projetos de reflorestamento.

Os processos da MORFO

O uso de drones na agropecuária brasileira já é conhecido para monitoramento de rebanho e pastagens ou na pulverização da lavoura, mas a MORFO traz ao Brasil uma função inovadora: a reconstrução de florestas nativas usando drones para reconhecimento do solo, semeadura das espécies e monitoramento da progressão da área restaurada. A técnica está em sendo aplicada em quatros projetos-piloto localizados no Paraná, em São Paulo, no Rio de Janeiro e na Bahia.

A MORFO também estabeleceu parcerias científicas com a UFSCar em estudos em que tecnologias, conhecimentos e trabalho operacional serão compartilhados para a recuperação de uma área em São Paulo. “A parceria com a Morfo permitirá a seleção e monitoramento de espécies com aptidão para semeadura direta, reduzindo custos de restauração em maior escala com o apoio de drones Paralelamente serão desenvolvidas técnicas de cobertura de sementes visando aumentar o aproveitamento e a eficiência da semeadura”, diz Fátima C.M. Piña-Rodrigues, professora da UFSCar.


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