O mercado de vendas diretas tem se transformado com a ascensão das redes sociais. Um levantamento inédito da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), em parceria com o Sebrae e conduzido pela BARE Internacional, mostra que 93% dos entrevistados enxergam o digital como essencial para o setor.
O estudo aponta que 36% dos empreendedores usam as redes sociais como principal canal de comercialização. Outros 13% preferem plataformas online especializadas. No recorte sobre os canais mais utilizados, as redes sociais lideram com 41%, seguidas por marketplaces (10%), plataformas próprias (8%) e outros meios (16%).
Segundo Adriana Colloca, presidente da ABEVD, os dados reforçam o impacto das novas tecnologias. “O setor está acompanhando as inovações, reconhecendo a digitalização como caminho estratégico para o futuro”, afirma.
As plataformas digitais ampliam o alcance dos empreendedores, permitindo segmentação de audiência e maior conversão sem investimentos elevados. Instagram, Facebook, WhatsApp e TikTok são os principais meios para divulgação de produtos e interação com consumidores. A possibilidade de impulsionamento de conteúdo e interação direta com o público também potencializa os resultados.
A análise destaca estratégias que fortalecem a presença digital. Conhecer o público-alvo permite campanhas mais eficientes. Conteúdo relevante é fundamental para engajamento. Imagens e vídeos de qualidade aumentam a atração de clientes. A interação constante nos canais fortalece o vínculo com consumidores. Promoções exclusivas estimulam compras e fidelização.
No exterior, a tendência também avança. Nos Estados Unidos, a pesquisa Quick Pulse aponta que 48% dos empreendedores independentes utilizam catálogos físicos e digitais. Outros 29% optaram por digitalizar totalmente a estratégia, enquanto 14% não pretendem adotar catálogos online.
Colloca destaca que a tecnologia redefine o setor. “A venda direta sempre foi baseada na influência. Hoje, as redes sociais fortalecem essa dinâmica, conectando marcas e consumidores de forma mais próxima e eficiente”, conclui. O estudo confirma a digitalização como fator decisivo para a expansão do modelo de negócio, impulsionando crescimento e inovação no mercado.
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