A Audax Capital lançou um novo Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) voltado ao agronegócio, com patrimônio líquido inicial de R$ 50 milhões e expectativa de captação de mais R$ 150 milhões até o fim de 2025. O objetivo é financiar produtores rurais em um momento de retomada econômica do setor.
Segundo Pedro Da Mata, CEO da Audax, a empresa acompanha os ciclos do agronegócio e se prepara para mudanças. “Já estamos esperando uma recuperação do setor no próximo semestre, a partir de agosto, com a nova safra, e uma aceleração mais forte em 2026”, afirma. O executivo destaca que a concessão de crédito para o agronegócio exige conhecimento aprofundado, controle rigoroso de risco e análise de fatores como clima e localização.
A empresa aposta em inteligência artificial para avaliação de crédito e monitoramento de operações. O sistema analisa empresas e fornecedores para determinar a capacidade de pagamento e minimizar riscos. Além disso, a tecnologia automatiza notificações e revisões, reduzindo falhas humanas.
O setor de tecnologia da Audax representa 20% da equipe e recebe investimentos anuais superiores a R$ 2 milhões. Esse foco na inovação contribui para o baixo índice de inadimplência, atualmente em 0,4%, um dos menores do mercado.
Fundada em 2015, a Audax Capital administra R$ 224 milhões em ativos e tem rating A da Liberium Ratings. Nos últimos cinco anos, originou mais de R$ 5 bilhões em crédito e registrou crescimento de 139% no patrimônio líquido em 2024, atingindo R$ 707 milhões em operações. A base de investidores conta com 18 fundos e 100 mil investidores indiretos.
Com sede em Goiás, a empresa tem forte presença no agronegócio e na indústria, operando em 20 estados. Em 2024, registrou um dos menores índices de Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) do setor, reforçando a eficiência de sua gestão de crédito.
A companhia planeja dobrar sua estrutura física e expandir a equipe de 110 colaboradores para fortalecer sua atuação no mercado. A meta é se consolidar entre os principais FIDCs do Brasil até 2030, oferecendo soluções financeiras robustas e contribuindo para o crescimento econômico.
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