Com a consultoria do Sebrae, a empreendedora de São Paulo, que era fumante, desenvolveu uma plataforma que ensina como superar a dependência do cigarro em três etapas

Há 16 anos, Vera Lúcia Poli decidiu parar de fumar e se tornou voluntária em uma organização não governamental que tinha como objetivo ajudar pessoas que tinham o mesmo propósito. Cinco anos depois foi a vez de Maitê Poli, sua filha, abandonar os cigarros. A partir disso, as duas mulheres transformaram suas experiências em um negócio: pela internet, elas ensinam pessoas dependentes a superar o vício. Vera recebeu mentorias do Sebrae e a partir daí decidiu criar a plataforma que envolve mídias sociais e onde, por meio de vídeos de pequena duração, proporciona um roteiro passo a passo para quem quiser se livrar da nicotina.

Para entender mais sobre o assunto, Vera fez longas pesquisas e se especializou no tema, antes de criar a “Livre Sem Fumar”. A empresa desenvolveu um programa que envolve três etapas para que uma pessoa consiga superar o vício. “A primeira é se preparar para deixar o cigarro, a segunda é parar de fumar e a terceira é se manter sem o fumo”, explica Vera, de 62 anos. Todas as aulas são feitas de forma online e uma vez por semana as orientadoras respondem dúvidas dos fumantes, também pela internet, por meio do WhatsApp, e-mails ou pela plataforma que oferece o método de Estudo à Distância (EAD).

Vera conta que toda a experiência adquirida foi por intermédio do Sebrae. “Há três anos decidi abrir um outro negócio e criei o método para ajudar as pessoas a pararem de fumar. Mas não conseguia vender meu produto até procurar o Sebrae”, explica. “Lá eu recebi consultoria, fiz mentorias e consegui enxergar outros meios para chegar na plataforma de mídias digitais “, acrescenta. Em 29 de agosto, Dia Nacional de Combate ao Fumo, Vera vai realizar o evento “O último cigarro”, que reunirá especialistas, como médicos, dentistas, preparadores físicos, entre outros, para falar sobre o tema em um encontro online

“O método desenvolvido pela Vera além de um negócio, transforma a vida das pessoas”, afirma o analista do Sebrae, Thiago Cunha. “Ela é uma empreendedora muito dedicada, estuda muito o assunto e sempre nos procura para saber como aprimorar o seu modelo de negócio”, observa. Segundo ele, a perseverança da empreendedora foi uma das razões do sucesso da plataforma, que junta duas mulheres de gerações diferentes em um novo tipo de atividade, ainda pouco explorada no país.

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