* Por Flavia Queiroz

Até pouco tempo atrás, muito se discutia sobre os millennials (ou Geração Y) e como deveríamos lidar com a entrada desse grupo no mercado de trabalho. Mas agora, os Millennials já estão estabelecidos em cargos de analista, coordenação e até mesmo gestão. Os entrantes da vez no mercado de trabalho, e a nova geração para compreendermos, é a Geração Z! Também conhecidos como “pós millennials”, ou seja, pessoas nascidas em meados dos anos 90.

O grande desafio para as empresas e gestores de Recursos Humanos agora é estudar essa nova geração, entender seus desejos e sua forma de entender o mundo, para então criar estratégias que viabilizem a atração dos melhores talentos dessa geração.

Primeiro, precisamos entender…

Quem são os Gen Zs?

Os GEN Zs, Centennials ou Plurais são pessoas nascidas entre 1995 e 2010.Os Zs, diferentes dos Ys, nasceram em meio à revolução da WWW., isso quer dizer que eles realmente não sabem o que é viver uma vida analógica.

Esses jovens são nativos digitais, focados em construir uma carreira, mas também atentos a uma carreira de propósito. Também preferem trabalhar de forma colaborativa e não individualmente.

Por isso, para atrair candidatos da Geração Z, é importante levar em consideração:

  • Conectividade: eles nasceram com o smartphone nas mãos. Vivem conectados e querem ser ouvidos em todas as redes. Por isso, se sua empresa quer estabelecer diálogos com os Centennials é preciso uma atuação efetiva nas redes, principalmente dando espaço para que eles possam se expressar;
  • Agilidade:por causa da tecnologia, eles vivem em um mundo onde as coisas podem ser resolvidas rapidamente e com uma certa facilidade. Por isso, processos morosos e burocracia não combinam com eles. Eles consideram que o tempo deles é precioso.
  • Aposte em soft skills: levar apenas o currículo em consideração pode ser um erro na seleção dos candidatos dessa geração. Por isso, aposte em levantar as soft skills deles, como empatia, capacidade de trabalho em equipe, entre outros aspectos;
  • Autonomia: esses jovens levam muito a sério à valorização individual no ambiente de trabalho e a autonomia. Por isso, vale sempre selecioná-los para vagas e posições que permitam tais características. Dessa forma, além de atrair, será mais fácil manter esses talentos;
  • Transparência: Como este jovem acredita em um trabalho colaborativo, ele faz questão de estar a par dos acontecimentos para que de fato possa colaborar.Mesmo que a notícia não seja boa, ele prefere saber o que está acontecendo para que ele possa jogar junto. Sempre esperam receber feedbacks, saber no que precisam melhorar, uma vez que aprendizado é um ponto muito importante para eles.
  • Propósito: essa parcela da população é também bastante engajada em causas sociais, culturais e ambientais. Por isso, as empresas têm o desafio de conseguir deixar clara as suas metas e objetivos como corporação, que envolve sim faturamento e margem de lucro, mas sem deixar de mostrar propósito que existe por trás disso e que deve estar alinhado aos valores destes jovens
  • Games: essa geração também movimenta um mercado de bilhões de dólares no mundo, o de games. Então porque não aproveitar esse gosto natural e aplicar o mesmo conceito nos processos seletivos? Dessa forma, eles se sentiram muito mais confortáveis no momento de aplicar para uma vaga.

Nem todos os aspectos levantados aqui podem ser adotados por todas as organizações, mas é importante entender quais deles se encaixam na sua realidade e usá-los a seu favor para criar conexões verdadeiras com os membros da Geração Z, pois é isso, principalmente, que irão diferenciar sua empresa da demais.


Flávia Queiroz é sócia e COO da Matchbox, que nasceu como Seja Trainee em 2011 e a partir de 2017, passa a ter um novo posicionamento, trazendo tecnologia e inovação para o mercado de Talent Acquisition.

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