* Por Luiza Zambrana

Existem alguns fatores singulares que tornam lugares como o Vale do Silício, bem… o Vale do Silício. Cultura, educação e capital são alguns dos mais fortes deles. Afinal, se você consegue reunir pessoas capacitadas em um local com uma cultura voltada a inovação, com ambiente regulatório propício e disponibilidade de apoio e capital, você tem a receita do sucesso.

Falando em receita, Brad Feld realmente anotou e transformou em uma receita os pilares que tornam uma cidade ou região um ecossistema de startups vibrante (fica a dica de leitura) eles são: Interação do Governo, Disponibilidade de Capital, Cultura, Suporte, Talento e Mercado.

Esses cenários são mais fáceis de se encontrar em grandes centros urbanos: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte são exemplos disso, mas aos poucos isso está mudando.  Em 2018 a Abstartups começou a mapear e diagnosticar as comunidades de startups brasileiras. No total foram 30 ecossistemas mapeados e você pode conhece-los detalhadamente aqui.

Nos mapeamentos é possível ver a expansão de cidades como Campinas, Fortaleza e Recife que já figuram entre as cidades com mais startups no Brasil. Mas também estão presentes cidades como Caxias do Sul e Campo Grande que estão trabalhando para criar o ambiente ideal para geração de novos negócios.

Se você ficou curioso aqui estão 10 cidades com mais startups no Brasil segundo a última atualização do startupbase.

O segredo por trás dessa mudança de cenário é um só: empreendedores. Comunidades lideradas também por empreendedores e não só por entidades governamentais ou privadas conseguem um engajamento melhor e movimentam todos os players do ecossistema de startups, geram mais eventos e promovem o compartilhamento de histórias e networking.

Durante o mapeamento das 30 cidades a Abstartups já conseguiu mapear 608 “evangelistas” que são pessoas que atuam como líderes de uma comunidade articulando relações para gerar mais diálogo com empresas, governo e escolas. No próximo ano a Abstartups terá 40 comunidades mapeadas no Brasil e uma visão clarados pontos fortes e fracos de cada uma em uma missão para entender e apoiar cada vez mais os ecossistemas de startups no Brasil.


Luiza Zambrana é apaixonada por transformação social. Começou sua trajetória no empreendedorismo atuando no apoio a empreendedores sociais e atualmente é analista de marketing na Associação Brasileira de Startups, entidade sem fins lucrativos que possui mais de 4 mil startups em sua base de dados e tem como missão promover o ecossistema brasileiro de startups nacional e internacionalmente.

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