Bruno Quick, diretor técnico da instituição, ressaltou que as micro e pequenas empresas geraram 147 mil empregos no primeiro trimestre de 2018

 

 O diretor-técnico do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Bruno Quick, disse nesta quarta-feira (22) que a retomada da confiança da sociedade na economia é fundamental para o crescimento do empreendedorismo e para a geração de empregos no país. Para ele, a reforma da Previdência poderá ter um impacto muito significativo para o país, estimulando investimentos em produção e emprego.

“A pequena empresa é igual a emprego, emprego e pequena empresa são iguais a confiança. Com a reforma da Previdência, vai haver um forte estímulo à retomada da confiança. E isso vai injetar rapidamente recursos na economia, criar postos de trabalho e gerar mais massa salarial, fazendo a roda da prosperidade girar novamente no Brasil,” disse Bruno Quick, durante explanação no seminário “Por que a reforma é crucial para o futuro do país?”, promovido pelos jornais Correio Braziliense e o Estado de Minas.

Para ele, a reforma da Previdência tem a capacidade de elevar a confiança e aumentar o consumo das famílias, fazendo a economia girar novamente. Realizado com apoio do Sebrae, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o evento teve palestra do ministro da Economia, Paulo Guedes, e participação do presidente do Sebrae Nacional, Carlos Melles, dentre outras autoridades. Em sua palestra, Bruno Quick destacou o papel fundamental das pequenas empresas na geração de emprego e ressaltou a relação entre os empreendedores brasileiros e a retomada da confiança na economia.

Quick ressaltou que no primeiro trimestre de 2018 as pequenas empresas geraram 147 mil empregos, enquanto as grandes companhias reduziram o número de vagas. O consumo da família brasileira também foi um dos pontos destacados pelo diretor, já que possui relação direta com o emprego e foi responsável por 63.9% do PIB de 2017 – ou seja, dois terços da formação do Produto Interno Bruto. Em 2018, essa relação aumentou para 64.3%. “A queda da confiança do empresário, do consumidor ou da pequena empresa tem se agravado. Portanto, é obvio que a economia trave e que isso se torne uma agenda prioritária”, explicou.

Simples Nacional
O diretor técnico do Sebrae ainda explanou sobre o Simples Nacional, um regime tributário facilitado e simplificado para micro e pequenas empresas, que permite o recolhimento de todos os tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia. O modelo de tributação garante aos pequenos negócios o tratamento diferenciado previsto na Constituição. Além da unificação dos tributos, o sistema destaca-se ainda como fator de desempate para empresas que concorrem a licitações do governo e facilita o cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias por parte do contribuinte.

“O Simples Nacional é um misto da reforma previdenciária com a tributária, promoveu uma grande inclusão previdenciária e é extremamente positivo para a empregabilidade”, disse. O Simples fez com que o número de empresas no país crescesse 364% nos últimos 10 anos, passando de 2,5 milhões de negócios (2007) para 11,6 milhões de empresas (2017). Nesse período, o sistema de tributação foi responsável pela arrecadação de R$ 652,7 bilhões em impostos federais, estaduais e municipais. “A estimativa é de que, até 2022, o número de empresas optantes do Simples possa chegar a 17,7 “, conclui.

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