*Por Exame.com

A Qualcomm anunciou nesta semana que terá seu primeiro notebook com tecnologia de conexão 5G junto à chinesa Lenovo, fabricante que mais vendeu laptops globalmente no ano passado. A novidade foi revelada durante a Computex, a feira de tecnologia realizada anualmente em Taiwan.O novo notebook 5G é chamado pelo codinome Project Limitless (Projeto Sem Limites, em tradução livre).

Ele é descrito pelas empresas como a primeira plataforma de 7 nanômetros feita para notebook a oferecer conexão 5G. Os nanômetros são as distâncias entre os transistores do processador da Qualcomm. Quanto menor for o número dessa unidade de medida, tão fina quanto um fio de cabelo, mais eficaz e eficiente se torna o chip na execução de tarefas computacionais.

O Limitless utiliza a plataforma de processamento chamada Snapdragon 8cx Compute, que é compatível com redes 5G e 4G. Com o modem integrado Snapgragon X55 5G, a Qualcomm promete velocidades de download de até 2,5 Gbps – dependendo da oferta de velocidade da operadora de telefonia móvel. Fora isso, Qualcomm e Lenovo prometem bateria para um dia todo de uso no novo laptop.

Os novos notebooks 5G com chips da Qualcomm ainda não têm previsão de chegada ao mercado global ou preços anunciados.Projeto AthenaA rival Intel também tem planos de levar ao mercado notebooks com 5G ainda neste ano. A empresa tem o Projeto Athena junto às principais fabricantes do mercado de laptops. A ideia é parecida com a dos ultrabooks, criados em 2011.

A Intel vai determinar uma série de configurações mínimas para que façam parte desse movimento, que visa levar conectividade 5G e inteligência artificial aos notebooks, de modo a mudar a experiência atualmente oferecida por tais aparelhos. A medida também deve ajudar o mercado de PCs a ter uma retomada de vendas. Segundo dados da consultoria americana IDC, o mercado de notebooks viveu sua melhor fase em 2012 e segue em tendência de queda desde então. Em 2018, 116 milhões de unidades foram vendidas globalmente, número que chegou a ser superior a 200 milhões no passado.

*Por Lucas Agrela, para exame.com.

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