PUBLIEDITORIAL

Lembra quando carros elétricos eram vistos como algo futurista e distante de nossa realidade? A UCorp.app, startup de tecnologia em mobilidade corporativa e veículos elétricos, deu, em Outubro de 2019, um importante passo: neste ano, mais de 500 funcionários de quatro grandes empresas localizadas em São Paulo, começaram a compartilhar veículos elétricos e híbridos. Por enquanto o projeto será apenas experimental, mas com apenas um pouco mais de 500 usuários, 1.500 toneladas de CO2 não serão lançadas na atmosfera em 2020.

Para facilitar mais, cada participante tem um aplicativo com todas as funções do carro na palma de suas mãos. De um Big Data de mobilidade em tempo real à redução de custos com manutenção, sistema de carona, lavagem ecológica e gestão de multas; tudo isso acessado e controlado com poucos cliques. O app pode ser usado no próprio celular, basta preencher o cadastro para ter acesso aos carros disponíveis.

Ele também permite a localização do automóvel assim como uma agenda de pessoas inscritas para compartilhá-lo. Até 4 pessoas podem usar o mesmo carro durante viagens com destinos próximos. Essa prática, chamada “carpool”, funciona em parceria entre a startup e o Waze Brasil. Os automóveis ainda têm recursos de Inteligência Artificial e sistema de reconhecimento facial. “Teremos não só carros seguros, mas também os perímetros de atuação e bases de carregamento sob vigilância 24 horas e conectados (IOT)”, explica Guilherme Cavalcante, CEO da startup.

Os automóveis são responsáveis por mais da metade da emissão de gases do efeito estufa. Sobre isso, um relatório do IEMA (Instituto de Energia e Meio Ambiente) apontou que os carros correspondem por 72,6% desses lançamentos de poluentes. E que ainda gera um grande impacto no aquecimento global. Outro dado relevante, é que 62% do trânsito das grandes metrópoles são causados por veículos em uso corporativo, e reduzir esse impacto é um dos objetivos da Ucorp.

“As grandes companhias tem a preocupação com o impacto sócio ambiental e com a redução de emissão de gases poluentes (CO2) no meio ambiente pelos carros usados por funcionários, seja em pequenos deslocamentos, viagens ou reuniões externas. Nossa plataforma também servirá como um “hub social” pois a funcionalidade de “carona” vai promover integração entre pessoas de diferentes áreas nesses deslocamentos. As empresas que estão implementando nossa plataforma no Brasil podem servir como “case” de pioneirismo e inovação às matrizes no exterior”, destaca Guilherme.

Mirando em um novo formato de negócio, a startup será remunerada com base na customização da plataforma, na inteligência de dados e no tempo de uso do automóvel via Pay-Per-Use.

“Mas como funciona esse tipo de carro?” Essa é uma dúvida persistente, afinal carros elétricos ainda não são tão comuns. A coisa é menos complicada do que parece. Por exemplo: a ideia é que tenha bases de recarga, instalados nas próprias empresas e em pontos estratégicos, como estacionamentos, hotéis e shopping centers onde será possível recarregar a bateria do automóvel elétrico. Essas bases estão sendo planejada em parceria com outras startups, como a Tupinambá energia, a Infra Solar e a EDP. Todas elas especializadas nesse tipo de recarga. Por enquanto, apenas cinco bases estão prontas.

Todos os dados da plataforma para a administração dos carros elétricos serão abertos a startups de seguros (Insurtech), de crédito (Fintechs) e outras startups de mobilidade do ecossistema.

“O aplicativo UCorp, personalizado para cada uma das empresas, também será de grande utilidade às autoridades de tráfegos das cidades por permitir o mapeamento das frotas das empresas nos deslocamentos feitos em horários comerciais, que são os horários de pico de transito, e esses dados nos ajudarão a fazer a expansão da infraestrutura de carregamento”, finaliza.

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