* Por Exame.com

Um estudo realizado pela Apple revelou que a companhia movimentou mais de US$ 519 bilhões em 2019 somente com transações realizadas na App Store. A cifra contabiliza a venda de aplicativos, custos com publicidade digital e os gastos dos usuários na compra de produtos ou serviços físicos.

De acordo com a fabricante do iPhone, o estudo é uma tentativa de quantificar a importância da plataforma para a economia global. A ideia é medir o impacto dos aplicativos na criação de empregos e no estímulo ao empreendedorismo e à inovação.

Para efeito de comparação, se a App Store fosse um país e sua movimentação financeira fosse o Produto Interno Bruto, a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país durante um ano, a loja de aplicativos da Apple superaria a Bélgica e se tornaria a 25ª maior economia global. Também deixaria para trás países como Dinamarca, Argentina e Portugal.

Segundo o estudo, uma fatia de US$ 413 bilhões veio dos gastos na App Store com serviços físicos. Nesta seara estão aplicativos para o transporte individual de passageiros e de entrega de refeições e de mercadorias para os consumidores. O valor computado é somente aquele que é transacionado pela plataforma da maçã.

O restante é dividido entre duas partes. A menor soma US$ 45 bilhões e é proveniente de publicidade digital inserida dentro dos programas. Por fim adiciona-se a quantia de US$ 61 bilhões obtida com a venda de aplicativos e de serviços digitais (como a compra de vantagens especiais em jogos).

Apesar do valor ser alto, a Apple fica com uma “pequena” parte deste valor. A companhia de Cupertino recebe apenas entre 15% e 30% da última fatia. Ou seja, do valor obtido com a venda de aplicativos e serviços digitais. Das outras parcelas, a Apple não gera um único centavo de dólar para seus cofres.Por isso, os resultados financeiros divulgados pela Apple referentes ao seu último ano fiscal, encerrado em setembro de 2019, não chegam nem perto do meio trilhão de dólares. A receita da empresa no período foi de US$ 260,1 bilhões, queda de pouco mais de 2% em relação ao ano fiscal anterior, quando o faturamento bateu recorde de US$ 265,6 bilhões.A receita contabilizada na categoria “serviços”, e que inclui, além da App Store, AppleCare, iCloud, Apple Pay, AppleCard, entre outros, foi de US$ 46,2 bilhões. A alta é de 16,4% em relação à receita obtida no ano anterior. A Apple não especifica quanto faturou com cada um desses serviços individualmente.A maior parte do faturamento da Apple em 2019 veio da venda de iPhones. A companhia reportou receita de US$ 142,3 bilhões com a venda dos celulares – 13,6% menor do que a obtida em 2018. As vendas de Macs somaram US$ 25,7 bilhões; de iPads, US$ 21,2 bilhões; e de outros dispositivos, como relógios inteligentes, US$ 24,4 bilhões.

* Por Rodrigo Loureiro, para Exame.com

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