Alguns dos principais problemas que existem nas cidades são relacionados a mobilidade, moradia, saneamento, segurança e saúde. Reduzir esses problemas e tornar as cidades mais inteligentes é um desafio urgente e necessário em todo o mundo, especialmente no atual momento de pandemia e retração econômica.

Com a covid-19, o protagonismo municipal aumentou, evidenciando a necessidade de se repensar as formas de gerenciamento das cidades. Neste cenário, a tecnologia tem se mostrado uma ferramenta fundamental e estratégica na tomada de decisões, tanto para o gestores públicos como para os cidadãos.

Para colaborar ainda mais com o desenvolvimento destas estratégias, a Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) criou a vertical de negócios Smart Cities. O propósito da vertical é ser um hub de inovação de empresas motivadas a encontrar soluções frente a todos os desafios existentes nos municípios.

“As cidades precisam se preparar para períodos como o atual e a responder da melhor forma, utilizando ecossistemas como o da ACATE para aprenderem a se desenvolver tecnologicamente e, por consequência, responder da melhor forma aos imprevistos. Na vertical Smart Cities, teremos um ‘cardápio’ de soluções digitais para as cidades inteligentes, que tragam mais velocidade e agilidade à gestão, mais transparência e escala, e ajudem a resolver problemas complexos. Queremos que os municípios possam ter em mãos o melhor da Inteligência Artificial, da computação em nuvem e da análise de dados, ferramentas fundamentais para o replanejamento e a inovação”, explica Diego Ramos, diretor da vertical e vice-presidente de relacionamento da ACATE.

Diego explica que uma cidade inteligente é aquela que tem foco no cidadão e procura promover melhorias para a vida das pessoas. Outro ponto que ele destaca é a importância da conectividade para que os cidadãos também sejam mais inteligentes. “O acesso à internet com custo mais baixo possível precisa ser garantido. Pessoas mais inteligentes para termos cidades inteligentes”, diz.

Em Florianópolis existem algumas iniciativas que ajudam a tornar a capital uma das sete cidades brasileiras mais inteligentes e com potencial de desenvolvimento. Uma delas é a Rede de Inovação de Florianópolis, uma parceria entre a Prefeitura Municipal e a ACATE, que tem como objetivo fomentar o ecossistema de inovação e tecnologia. Um dos projetos da rede, o Living Lab, é focado em buscar soluções inovadoras para o desenvolvimento urbano da cidade.

Com o avanço da pandemia, a Prefeitura buscou ferramentas tecnológicas para criar estratégias de combate e prevenção juntamente com o retorno das atividades econômicas. Uma delas é o sistema Smart Tracking para fazer o rastreamento de pessoas que tiveram contato com um infectado durante o período antecedente ao aparecimento dos sintomas de covid-19.

Os ônibus e estabelecimentos parceiros instalaram um QR Code visível para os usuários, que fazem um cadastro na plataforma e um check in, gerando informações para as autoridades de saúde. Outra iniciativa em Santa Catarina é a Sala de Situação Digital covid-19, idealizada pelo Social Good Brasil com a finalidade de apoiar, com base em dados e evidências, os municípios de Santa Catarina nas tomadas de decisões para o enfrentamento da pandemia.

Vertical Smart Cities participa de eventos

O primeiro evento que a nova vertical participou foi o INOVACITY Digital, nos dias 22 e 23 de julho, que reuniu empreendedores, cidadãos, especialistas e startups para debaterem assuntos como Urbanismo, Transformação Digital, Inclusão, Mobilidade, Gestão e Governança. Na ocasião, o diretor da vertical apresentou a ACATE para os participantes e as startups selecionadas – 1Doc, Deepen, Kartado, Smart Tour e Voltbras – apresentaram seus pitches e debateram sobre o futuro das cidades.

“Quando o governo é empoderado com as ferramentas certas e os recursos certos, ele consegue se mover na velocidade das novas demandas geradas pela população. Nós, enquanto cidadãos, empresários e empreendedores, precisamos tomar a frente do processo para ajudar a reconstruir as nossas cidades, por isso criamos a vertical”, finaliza Diego.

Sobre as verticais de negócios ACATE: As verticais são clusters constituídos por empresas de tecnologia associadas que atuam em um mesmo segmento de mercado, tais como Saúde, Educação, Segurança, Construção, entre outras. O modelo estimula os empreendedores a se conhecer, trocar experiências e buscar o desenvolvimento conjunto. Criadas em 2009, as verticais de negócios são um dos grandes diferenciais da entidade e continuam crescendo e gerando novos projetos.

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