Se você é um daqueles que ama receber áudio pelo WhatsApp, precisa conhecer uma plataforma de mídia social que está dando o que falar: o Clubhouse. A empresa se descreve como um novo tipo de mídia social baseada na voz que permite que pessoas em todos os lugares falem, contem histórias, desenvolvam ideias, aprofundem amizades e conheçam outros usuários interessantes ao redor do mundo.

Na plataforma, o usuário pode entrar e sair de diferentes chats, sobre diferentes assuntos, em algo semelhante a um podcast ao vivo e fluente. No início do ano, a revista Vogue descreveu a experiência do aplicativo como “uma reunião estonteante de conversas ao vivo no estilo podcast, painéis de discussão e oportunidades de networking”. O aplicativo de mídia social imita as interações da vida real”. O áudio em si, no entanto, não sai do aplicativo. Essa é a regra principal: não há gravação de conversas e elas não são salvas.

Em maio do ano passado, o Clubhouse já estava avaliado em cerca de US$ 100 milhões, mesmo tendo apenas 1.500 usuários na época, de acordo com a CNBC. Lá, é possível encontrar várias celebridades como Oprah, Kevin Hart, Drake, Chris Rock ou Ashton Kutcher. 

Assim, o usuário tem a chance de ouvir e até mesmo participar de conversas simples com pessoas famosas e poderosas. Além de celebridades, o aplicativo aparentemente é focado em pessoas que se consideram uma clientela de elite, uma espécie de símbolo de status.

Interface do Clubhouse.

Polêmicas 

Entretanto, como em toda rede social, o Clubhouse já teve que lidar com problemas de abuso e moderação de conteúdo – ou falta deles. Segundo o The New York Times, inúmeras reclamações de que o Clubhouse não fez muito para proteger as pessoas de abusos já foram feitas. Já a The Verge escreveu em julho que o aplicativo não parecia ter um plano para moderar conteúdo. 

Enquanto isso, a Vanity Fair também escreveu um artigo em dezembro detalhando a natureza efêmera e somente de áudio do Clubhouse que permitiu que o aplicativo “se tornasse um paraíso para os poderosos flertarem com a misoginia e o racismo”. À revista, o Clubhouse respondeu dizendo que “condena inequivocamente todas as formas de racismo, discurso de ódio e abuso, conforme observado em nossas Diretrizes da comunidade e Termos de Serviço, e tem procedimentos de confiança e segurança em vigor para investigar e resolver qualquer violação dessas regras”.

O que fazer para participar da rede social?

Não é possível participar do Clubhouse sem um convite. Por outro lado, usuários do iPhone podem baixar o aplicativo e reservar um nome de usuário, caso interessem. O que se sabe é que o aplicativo planeja se expandir para o público geral em breve, mas que só não fez isso ainda por dois motivos: deseja construir uma comunidade lentamente e deseja preparar recursos que o ajudarão a lidar com um número maior de pessoas. “Estamos construindo o Clubhouse para todos e trabalhando para torná-lo disponível para o mundo o mais rápido possível”, diz o site do aplicativo.

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