A GamerSafer, acaba de captar R$ 3,2 milhões, em uma rodada que reuniu Indicator Capital, gestora brasileira de venture capital early-stage; Wayra Brasil, hub de inovação aberta da Vivo; TheVentureCity; Harvard Angels; GV Angels e; Kerpen Ventures.

A GamerSafer desenvolveu uma identidade digital para o mercado de games que protege os jogadores e impossibilita a criação de contas duplicadas ou falsas.

Segundo estudo do centro de tecnologia e sociedade da Anti-Defamation League, mais de 80% dos jogadores on-line já passaram por problemas como assédio, sexismo, racismo, discurso de ódio, roubo de identidade e fraudes no ambiente digital, e a ideia da startup é atuar exatamente nestas dores.

“Nós fazemos a verificação e autenticação dos jogadores por meio de uma visão computacional e inteligência artificial e esse melhor entendimento do usuário permite uma experiência mais segura e customizada dentro do jogo”, explica a COO da empresa, Maria Oliveira.

Para realizar a autenticação, a empresa escaneia o rosto do jogador e, a partir disso, é feita uma análise biométrica da face, em menos de um segundo, garantindo a legitimidade do usuário e concedendo acesso à experiência. Este processo pode ocorrer em diferentes momentos: acesso, compras, torneios e chats.

“Com essas informações, conseguimos melhorar o matching entre os jogadores e criar um ambiente mais seguro, capaz de prevenir problemas de interação social e permitir que a troca aconteça de forma saudável e segura”, destaca Rodrigo Tamellini, CEO da GamerSafer.

A tecnologia desenvolvida pela startup é aliada das desenvolvedoras de games, pois traz uma melhora na experiência que vai além da moderação. “Nossa tecnologia garante que os jogadores são quem eles dizem ser, a partir disso, criamos um perfil com histórico daquele jogador, confirmando que a conta não é fraudulenta, mantendo os dados seguros e anonimizados em compliance com a lei geral de proteção de dados”, ressalta Rodrigo.

Fundada em 2019, no Vale do Silício, a GamerSafer trabalha com um grande jogo, o Minecraft – que ultrapassa a marca de 140 milhões de jogadores no mundo. Agora a startup acaba de atrair grandes investidores em uma única rodada de investimentos.

A Indicator Capital completou o ciclo de investimentos de seu primeiro fundo e considerou o fato de a GamerSafer estar totalmente alinhada com a sua tese de transformação digital e sua atuação como Investidora para o Bem.

“Com a nossa presença na Califórnia, conseguimos aplicar nossa metodologia proprietária de Building Value Together®, colaborando significativamente para o desenvolvimento internacional das startups. A pandemia e o isolamento social aceleraram o uso do ciberespaço, principalmente entre crianças e adolescentes. Junto com esse crescimento, aumentaram também os casos de crimes como assédio e intimidação virtual. A GamerSafer ajuda os jogos a proteger usuários desses crimes e abusos virtuais, potencializando a experiência do usuário”, afirma Fábio Iunis de Paula, um dos sócios-fundadores da Indicator Capital.

“Cibersegurança é uma das verticais prioritárias em nossa tese de investimento e negócios. Buscamos oferecer a conectividade através da Vivo, atrelada a soluções capazes de atuar diretamente nas questões de segurança de dados, por isso, apostamos na GamerSafer, que traz uma solução de alta capacidade e escalabilidade, tornando o ambiente digital mais seguro a todos os jogadores”, afirma Livia Brando, Country Manager da Wayra Brasil.

Para Maria e Rodrigo a chegada de grandes players, como os coinvestidores desta rodada, coloca o negócio em outro patamar.

“Compartilhamos da mentalidade de crescimento escalável que esses fundos têm e acreditamos que isso trará oportunidades para a GamerSafer entrar para outros segmentos, ampliando o alcance da nossa solução e, consequentemente, fazendo nosso negócio crescer e gerar ainda mais impacto”, comenta o CEO e cofundador da GamerSafer.

Foto em destaque: Maria Oliveira e Rodrigo Tamellini, fundadores da GamerSafer. (GamerSafer/Divulgação).


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