Iniciativas incluem também mobilização para aumentar o número de artesãos cadastrados no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro e emissão da Carteira Nacional do Artesão

O Sebrae elaborou, em parceira com o Programa de Artesanato Brasileiro (PAB), a Trilha do Artesão Brasileiro, conjunto de capacitações gratuitas que visa impulsionar os empreendedores a recuperarem seu faturamento e inovarem mais. As ações integram o plano de trabalho do Acordo de Cooperação Técnica do Sebrae com a Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME) assinado em outubro de 2019, que promoverão o desenvolvimento do artesanato brasileiro.

O artesanato está entre as atividades mais atingidas pela pandemia da Covid-19. De acordo com a 12ª Pesquisa de Impacto da Pandemia do Coronavírus nas Micro e Pequenas Empresas, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), 76% dos artesãos possuem faturamento abaixo da pré-pandemia, 23% estão com o funcionamento interrompido e apenas 49% fizeram modificações na forma de atuar.

A dinâmica de comercialização do segmento de artesanato sempre foi presencial, mas com o novo cenário é preciso que os pequenos negócios   busquem inovar e perceber a necessidade de interação com o mundo digital. É muito importante que eles busquem esse conhecimento!  Para o artesanato uma abordagem totalmente digital será dificilmente atingida, mas precisam se preparar e buscar conhecimento para que tenham uma atuação híbrida do negócio.

Para ajudar esses empreendedores a recuperarem seu faturamento e inovarem mais, o Sebrae e PAB elaboraram a Trilha do Artesão Brasileiro, conjunto de capacitações gratuitas que visa impulsionar esse tipo de negócio. “Queremos com essa Trilha, selecionadas no portfólio de capacitações do Sebrae e identificadas como adequadas para os artesãos, orientá-los e inseri-los no mercado digital”, comenta o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

Melles destaca que a dinâmica de comercialização do segmento de artesanato sempre foi presencial, mas com o novo cenário é preciso que os pequenos negócios   busquem inovar e perceber a necessidade de interação com o mundo digital. É muito importante que eles busquem esse conhecimento!  Para o artesanato uma abordagem totalmente digital será dificilmente atingida, mas precisam se preparar e buscar conhecimento para que tenham uma atuação híbrida do negócio.

Já o Subsecretário substituto de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato (SEMPE/SEPEC/ME), Fábio Silva reforçou a importância da Trilha do Artesão Brasileiro para o profissional artesão, tanto no aprimoramento do seu trabalho quanto para a comercialização de sua arte. “Esse conjunto de capacitação vai melhorar a gestão do seu negócio, dar segurança para acessar um crédito, e usar a tecnologia – como redes sociais – para divulgar seu trabalho,” disse.

Além do enfoque na digitalização, a trilha também oferecerá capacitações voltadas para gestão, comercialização de produtos e os benefícios desses empreendedores estarem cadastrados no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab). O cadastramento permite a emissão da Carteira Nacional de Artesão que possibilita a participação em feiras de artesanato nacionais e internacionais, em oficinas e em cursos de artesanato. Alguns estados também oferecem aos artesãos cadastrados incentivos fiscais e isenção do ICMS na comercialização dos produtos. Atualmente, o sistema possui 172,4 mil empreendedores desse segmento cadastrados.

14º Salão do Artesanato

O lançamento da Trilha do Artesão Brasileiro acontecerá no dia 27 de outubro, na abertura do 14º Salão do Artesanato – Raízes Brasileiras, que ocorrerá em Brasília. Esse é um dos maiores eventos do setor no país e apresentará aproximadamente 500 trabalhos de 22 estados e do Distrito Federal. A mostra ocorrerá no Pátio Brasil Shopping até 31 de outubro, das 10h às 22h, com entrada gratuita.

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