Imagine estudar inglês com um professor que, interpretando papéis, te ajuda a simular diversas situações para que você exercite seus conhecimentos no idioma de maneira prática, seja uma entrevista de emprego ou uma visita ao hospital. É isso que oferece a Praktika, startup norte-americana que acaba de desembarcar no Brasil. Só que o professor, neste caso, é um personagem realista, criado por Inteligência Artificial.

“Sou um empreendedor serial, então esta não é a minha primeira empresa. Eu e os outros cofundadores da Praktika lançamos anteriormente a Cleverbots, uma empresa de software que desenvolveu soluções de IA para mais de 10 milhões de usuários”, explica Adam Turaev, CEO da startup. “A Praktika é uma combinação das nossas habilidades”, diz.

Além de Adam, a empresa também tem como cofundadores Ilya Chernyakov, Diretor de Produto, e Anton Martin, Diretor Técnico. Todos eles têm em comum a ampla experiência em aprendizagem de máquina e projetos globais de inteligência artificial para grandes companhias, como IQOS (PMI), Kimberly-Clark, Astrazeneca, Sanofi, Nestlé, Electrolux, Merck, Red Bull e Whiskas.

A empresa não é apenas recém-chegada ao Brasil. Ela é nova também no mercado: o aplicativo foi lançado em junho de 2022, e já tem hoje mais de 30 mil usuários ativos no mundo. Só no Brasil, em que o app acaba de ficar disponível para download, já são mais de 15 mil usuários.

Adam Turaev, CEO e cofundador da Praktika

“O Brasil é uma das nossas prioridades porque sabemos que, ao mesmo tempo em que uma parcela mínima da população fala inglês, as oportunidades para quem domina o idioma são grandes. Nosso objetivo é quebrar as barreiras do idioma”, conta Adam. Recentemente, a startup levantou um investimento de US$ 500 mil para expandir as fronteiras da plataforma.

Como funciona a Praktika

O aplicativo da startup dá uma série de cenários para que o aluno pratique inglês, desde o nível básico ao proficiente. Desde “pedir uma promoção para o chefe” até “chamar um táxi”, as práticas são divididas em pequenos capítulos, em que o usuário interage diretamente com um personagem realista. Assim, é possível que o aluno pratique a conversação (sempre em áudio) como se estivesse falando com uma outra pessoa por vídeo.

Ao fim de cada prática, a IA revisa ainda a gramática, vocabulário, fluência e a pronúncia do aluno, a partir da análise dos áudios enviados, e o PNL (processamento de linguagem natural) ajuda a tecnologia a entender a linguagem humana e oferecer ao aluno insights relevantes. “Nossa tecnologia de Machine Learning nos ajuda a criar o melhor fac-símile possível de um falante nativo em um ambiente de língua inglesa”, diz Adam.
“Por ser um ambiente imersivo, o aprendizado do aluno é maior. Por custar uma fração do preço que os concorrentes cobram, conseguimos democratizar o acesso à fluência em inglês e, consequentemente, a novas oportunidades para muito mais pessoas.”

O aplicativo está disponível para usuários de Android e iOS e pode ser baixado aqui.

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