Em um mercado cada vez mais competitivo e repleto de grandes ideias, é essencial saber se destacar, especialmente quando uma empresa alcança maturidade e busca investimentos para impulsionar o negócio. Chamar a atenção de fundos de venture capital (VC) torna-se fundamental nesse estágio.

De acordo com um levantamento realizado pela Abstartups, atualmente existem 13.700 startups em atividade no país. Com um histórico de sucesso que inclui empresas como Buscapé, Descomplica e Gávea Marketplace, Franco Pontillo e Mario Letelier, gestores da DOMO Invest, um dos principais fundos de Venture Capital (VC) do Brasil, compartilham cinco dicas valiosas para auxiliar empreendedores nesse estágio:

1 – Entender se o negócio é adequado para o mercado de VC

Para Franco Pontillo, é necessário que o empreendedor conheça os diversos tipos de investimentos que o seu negócio pode receber e saber diferenciar cada uma das opções para escolher qual se enquadra melhor com os planos que ele tem para a companhia.

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“Às vezes, o projeto é muito bom, vai render emprego, ser lucrativo, mas para a esteira de VC ele não tem saída. Para uma startup ser atrativa ao fundo de Venture Capital, ela precisa estar endereçada a uma dor de mercado grande, sendo capaz de tracionar e crescer de maneira escalável”, comenta o executivo.

2 – Ter um bom pitch

Criar uma apresentação convincente e bem estruturada é um passo fundamental para quem deseja vender sua ideia de negócio para um fundo VC. “A apresentação de um pitch não é o fator decisivo para o fechamento do negócio, mas é importante que o empreendedor saiba descrever de que maneira sua ideia soluciona uma dor de mercado. Precisamos que o empreendedor esteja preparado para responder nossas dúvidas de maneira segura e transparente”, destaca Mario Letelier.

3 – Ser um bom empreendedor

“Na DOMO Invest, costumamos dizer que nós apostamos muito mais no jockey do que no cavalo. Há alguns pontos que enxergamos como indícios de probabilidade de sucesso e evolução do projeto, como: a história dos founders; suas referências, se já empreenderam anteriormente, quais foram seus êxitos; tudo o que os fez chegar até esse estágio; são combinações que podem tornar o cenário favorável para o empreendedor. Ele precisa nos mostrar que sabe correr atrás. E nós, como mentores, indicaremos o melhor caminho”, ressalta Franco.

4 – Conhecer profundamente o mercado em que está inserido

Para Mario Letelier, um erro que não pode ser cometido pelo empreendedor é o desconhecimento profundo do mercado no qual ele está inserido. “É essencial que o founder nos traga uma boa análise de mercado. É essencial que ele conheça cada movimento do setor, identificando novas oportunidades e criando barreiras de entrada para se proteger de possíveis ameaças, com o objetivo de sempre fortalecer os seus diferenciais competitivos”.

5 – Ter um VC dentro do Captable

O quinto passo é um consenso entre os dois gestores: se o empreendedor deseja passar segurança para as próximas etapas do investimento, ele precisa, já nos primeiros estágios, contar com uma Venture Capital dentro do seu captable.

“Ter um VC já na fase anjo é uma vantagem competitiva para a startup. Uma empresa que quer ser grande, sabe que vai ser auditada, pode futuramente receber investimento estrangeiro, fazer um IPO. Contar com uma VC nesse início não é um passo simples, mas é um selo de reconhecimento que alça o empreendedor e o coloca em outro patamar de preparação”, conclui Franco Pontillo.


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