De acordo com a Secretária de Estado de Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) atende a mais de 190 milhões de pessoas, sendo que 80% dependem exclusivamente dos serviços públicos de saúde. Devido à superlotação e à falta de recursos no setor, muitas pessoas reclamam sobre as longas filas de espera e a demora para receberem os resultados dos exames.

Para mudar essa realidade que tem sido uma preocupação para a população que depende do sistema há tempos, o Ministério da Saúde está estudando maneiras de melhorar o SUS, e a Inteligência Artificial (IA) é uma das principais opções consideradas para auxiliar o sistema.

Segundo o Ministério da Saúde, o programa “SUS Digital” – que atualmente está em fase de teste, mas foi utilizado durante a pandemia para conectar os pacientes aos serviços gerais de saúde – tem como objetivo agilizar o atendimento nos hospitais públicos. Além de expandir o acesso da população à saúde pública, a IA ajudará a reduzir as longas filas de espera.

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Cleinaldo de Almeida Costa, diretor do Departamento de Saúde Digital, afirmou à Agência Brasil que o Ministério da Saúde ainda está elaborando o SUS Digital, que visa a inclusão digital em todos os níveis do Sistema Único de Saúde, desde a atenção primária até a atenção terciária, que envolve casos mais complexos, como UTIs.

Para o programador Bendev Junior, a implementação da Inteligência Artificial em sistemas cotidianos é esperada e deve ser ampliada nos próximos anos. Ele afirma: “O uso da Inteligência Artificial no atendimento ao público é uma combinação quase perfeita, que gera economia de tempo, otimiza processos, reduz filas e contribui para a agilidade. A IA, ao contrário dos chatbots tradicionais, ‘aprende’ com o tempo e pode ser muito mais ágil e personalizada”.

A inclusão da Inteligência Artificial no SUS ainda não possui uma data definida, uma vez que o Projeto de Lei (PL) 2338/23, que prevê a regulamentação da IA no Brasil, ainda está em andamento no Senado. No entanto, de acordo com Bendev, “esse tipo de utilização tende a se tornar cada vez mais comum em atividades cotidianas, e com o tempo, a IA será utilizada de forma tão rotineira que nem perceberemos, assim como ocorreu com o Pix”.


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