Queijos da Canastra, a cachaça de Salinas, o café da região do Cerrado Mineiro e os vinhos do Vale dos Vinhedos são produtos exclusivos de regiões, conhecidas como Indicações Geográficas

Para saber o nível de conhecimento dos brasileiros sobre os produtos de origem e quais são os critérios para escolher e comprar esse tipo de produto, o Sebrae realiza uma pesquisa online no Portal do Sebrae até o dia 7 de junho. A iniciativa é realizada em parceria com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Ministério da Economia e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Clique neste link para participar.

O levantamento dessas informações vai subsidiar o estudo para a criação do Selo Brasileiro de Indicação Geográfica (IG), que deve ser lançado no país até o final deste ano. De acordo com a analista de inovação do Sebrae, Hulda Giesbrecht, muitos países no mundo, inclusive na América do Sul e União Europeia, já possuem um selo como esse. “Com o selo será mais fácil para o consumidor identificar os produtos de regiões com registros de IG, que possuem em comum reputação, qualidade e características reconhecidas em função da origem. Além disso, o selo vai ajudar a monitorar o desempenho das IG ao longo do tempo”, explicou.

A ideia é que o selo seja concedido automaticamente para as Indicações Geográficas reconhecidas pelo INPI, que é o órgão responsável pelo processo de concessão do registro. Atualmente, o Brasil possui 81 Indicações Geográficas registradas de produtos como vinhos, espumantes, frutas, farinhas, artesanato, minerais, produtos têxteis, entre outros.

No ano passado, o Sebrae analisou 120 regiões com potencial de obterem esse registro, sendo que 80 delas tem potencial de obter registro do INPI nos próximos anos. Além de valorizar a região e a mercadoria, a IG confere maior acesso a novos mercados com valor agregado e promove o desenvolvimento das localidades que se tornam polos de atração turística.

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